O número de leitos hospitalares públicos no Brasil hoje é de cerca de 350 mil, uma média de 2,4 leitos por mil habitantes. O ideal determinado pela OMS é de 3 leitos por mil habitantes. Para atingir esta meta mínima o Brasil deveria criar pelo menos mais 50 mil leitos para uma melhor satisfação e atendimento para a população brasileira. Vamos para a ideia!
- SAÚDE PÚBLICA
Abaixo simulação da localização das obras por cada estado. O número de hospitais é determinado pela população local e a carência já existente também.
- São Paulo - 16
Guarulhos
Campinas
São Bernardo do Campo
Santo André
Osasco
São José dos Campos
Ribeirão Preto
Sorocaba
Santos
Mauá
São José do Rio Preto
Piracicaba
Bauru
Registro
Presidente Prudente
Total Leitos: 8.500
- Minas Gerais - 9
Uberlândia
Contagem
Juiz de Fora
Betim
Montes Claros
Governador Valadares
Poços de Caldas
Patos de Minas
Total Leitos: 4,500
- Bahia - 8
Feira de Santana
Vitória da Conquista
Juazeiro
Jequié
Barreiras
Guanambi
Jacobina
Total Leitos: 4,000
- Rio Grande do Sul - 6
Caxias do Sul
Santa Maria
Pelotas
Passo Fundo
Alegrete
Total Leitos: 3,000
- Rio de Janeiro - 6
São Gonçalo
Duque de Caxias
Nova Iguaçu
Niterói
Campo dos Goytacazes
Total Leitos: 3,000
- Paraná - 6
Londrina
Ponta Grossa
Cascavel
União da Vitória
Umuarama
Total Leitos: 3,000
- Santa Catarina - 5
Joinville
Criciúma
Curitibanos
Chapecó
Total Leitos: 2,500
Tocantins ( Palmas, Araguaína e Gurupi ), Goiás ( Goiânia, Porangatu e Rio Verde ), Maranhão ( São Luis, Codó e Imperatriz ), Mato Grosso ( Cuiabá, Rondonópolis e Sinop ), Pará ( Belém, Santarém e Parauapebas ), Pernambuco ( Recife, Serra Talhada e Petrolina ) e o Piauí ( Teresina, Luís Correia e São Raimundo Nonato ), todos com 3 obras cada e 1,500 leitos cada.
Acre ( Rio Branco e Cruzeiro do Sul ), Alagoas ( Maceió e Arapiraca ), Amazonas ( Manaus e Tabatinga ), Ceará ( Fortaleza e Juazeiro do Norte ), Distrito Federal ( Brasília e Ceilândia ), Espírito Santo ( Serra e Cachoeira do Itapemirim ), Mato Grosso do Sul ( Campo Grande e Três Lagoas ), Paraíba ( João Pessoa e Patos ), Rio Grande do Norte ( Natal e Mossoró ) e Rondônia ( Porto Velho e Cacoal ), todos com 2 obras cada e 1,000 leitos cada.
Roraima ( Boa Vista ), Sergipe ( Aracaju ) e o Amapá ( Macapá ), com 1 obra cada e 500 leitos cada.
Lembrando que a simulação é feita baseada no número de habitantes, número de cidades e o número de leitos já existentes atualmente. Com isso o Brasil ganharia mais 50 mil leitos e juntando com os atuais já passaria de 400 mil leitos pelo País, desafogando o atual sistema. Construindo estes hospitais nas cidades selecionadas ajudaria em muito no sistema regional. Levando em consideração é claro que maior parte da população vive nas poucas e grandes cidades. Com essas considerações, o Brasil chegaria a 3.2 leitos por mil habitantes, o que maior que o mínimo recomendado pela OMS que é de 3 por mil habitantes.
Há também outras formas de fazer este projeto, como por exemplo: dividir a capacidade de cada hospital em algumas regiões menores, pra serem construídos em mais cidades, ou como no caso de São Paulo, dobrar a capacidade do hospital para centralizar o atendimento neste apenas. Entre uma infinidade de ideias que varia de região para região, porém é importante ter estes centros hospitalares espalhados por cada estado e acessível a população. O Brasil hoje conta com mais de 400 mil médicos, porém este número é muito centralizado em algumas regiões, no norte e nordeste faltam muito mais médicos que no sul e sudeste por questões principalmente de salário e ambiente de trabalho. Com estas instalações o ambiente de trabalho seria melhor e o salário de médicos públicos no Brasil deveria ser tabelado, para não haver mais estes contrastes. Outra questão que envolve o problema é a falta de instituições de ensino adequadas e também falta de vagas e acessibilidade a estudantes. Ai que entra o assunto da próxima página, EDUCAÇÃO PÚBLICA.
Para quem já acompanhou as primeiras páginas percebe que o país já teria gasto com as reformas até agora cerca de R$ 93 bilhões com estas obras de proporções nacionais. Sem dúvida a geração de empregos para isto seria imensa, e uma coisa sempre leva a outra, os fornecedores aumentariam sua renda efetuando novas contratações para atender a demanda. Seriam abertas milhares de novas vagas no setor de construção civil. Em um mandato de 4 anos, poderiam ser efetuadas todas estas obras. E não tem controvérsias. O Brasil tem dinheiro para isso, tem recursos, tem profissionais e toda a mão de obra. Isso é claro deixando de fora toda a corrupção e desvios por trás de tudo o que acontece no Brasil hoje. Mudar as leis para este assunto, punir médicos corruptos, não tolerar descaso, e o principal de todos, colocar ordem dentro dos hospitais!
Esta obra de ampliação melhoraria perceptivelmente a qualidade do atendimento público existente hoje no Brasil. Porém uma coisa é fato, o saneamento básico influencia diretamente na saúde das pessoas, e este é um assunto que em breve colocarei no papel.
Acompanhe a continuação em breve desta série.
Obrigado pela visita!
Séries:
1º Passo - Segurança Pública
2º Passo - Habitação e Planejamento Urbano
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